Testemunhos

Juliana Fonsêca
Minha experiência pessoal no projeto “Educar para a Cidadania Global”

A oportunidade de poder participar de um projeto como o “Educar para a Cidadania Global” foi – e está sendo -, sem dúvidas, muito enriquecedora para mim, e não digo isto apenas no sentido de conteúdos que posso agregar à licenciatura e à minha formação enquanto futura profissional de Ciências da Educação, mas também num âmbito pessoal, pois me proporcionou conhecimentos que me fizeram refletir sobre diversos aspetos que envolvem a vida em sociedade e a importância de um estudo mais aprofundado sobre Cidadania e Desenvolvimento para uma melhoria das relações humanas através da Educação. Esta foi a minha primeira experiência em um projeto de iniciação à investigação e, apesar dos obstáculos que esta situação pandêmica atual nos trouxe, foi uma experiência incrível e inesquecível. Agradeço a toda a equipe deste projeto por esta experiência, e também a todos/as professores/as e coordenadores/as que dedicaram seu tempo para nos conceder entrevistas que nos auxiliaram para uma melhor perceção em torno do funcionamento da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento nas escolas e agrupamentos.


Mariana Fonseca
Participação no Projeto “Educar para a Cidadania Global” 2020

A participação neste projeto de investigação revelou-se muito interessante e significativa porque, para além de aprofundar conhecimentos sobre o mundo da investigação, permitiu-me ainda pensar e refletir criticamente sobre diversos assuntos relacionados com a Cidadania e Desenvolvimento, com justiça e transformação social. Neste sentido, como futura profissional em Ciências da Educação, acredito que a CD é fundamental na vida das crianças e jovens, visto que irá dotá-los/as de um maior conhecimento do mundo (local e global). No fundo, a participação no projeto permitiu-me refletir sobre determinadas situações do quotidiano e a ser mais crítica, pensando de que forma é que uma situação é ou não justa, de que forma é que certa prática promove transformação ou não, etc. Neste sentido, tenho vindo a pensar numa coisa que considero fundamental, e que se relaciona com a imagem, que é: o que podemos fazer / dizer para transmitir o melhor de nós aos/às outros/as? Como é que isso nos pode ajudar a ser melhores, a ter mais empatia pelo/a outro/a? Em que medida é que eu e o/a outro/a nos podemos ajudar mutuamente? Como é que isso pode promover o desenvolvimento pessoal e interpessoal? São algumas das reflexões que faço a partir da participação e da experiência neste projeto de investigação.


Vanusa Paiva de Lima
“Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar; enquanto houver ventos e mar, a gente e não vai parar.” (Jorge Palma)

A experiência em participar deste projeto de iniciação científica foi singular por agregar múltiplos conhecimentos sobre a temática da Cidadania e Desenvolvimento, e mais especificamente, no que concerne Educação para a Cidadania Global: conceitos, diretrizes e estratégias. As diversidades de relações com os saberes e entre os seres, mobilizadas e realizadas com as atividades propostas pela equipa, oportunizaram-me uma importante renovação de consciência, sentimentos e atitudes para a emancipação e as (trans)formações ocorridas, nos aspectos: pesssoal, acadêmico e profissional. Com efeito, referencio que as bases científicas estudadas, dinamamizadas e apreendidas no decorrer deste projeto foram fundamentais para a construrução de novos horizontes e possibilidades. Ainda em fase estruturação, estou a elaborar um trabalho socioeducativo que a partida denomina-se: Afetos em Educação: Humanização, Valores e Sustentabilidade. Essa ideia despertou, quando da participação, nos estudos e vivências do projeto ECG; tendo como referência principal os conhecimentos, as sinergias e as experiências/partilhas de todos(as) e de cada um(a); a relevância das instituições, das organizações conhecidas, e como todo esse conjunto se articula em uma rede de cooperação, proteção, solidariedade e equidade por uma cultura de paz e cidadania(s)…